excorgitações Sofia Sofia||Expoente M Rádio Sempre me irritou solenemente (e quando conjugo o verbo irritar e lhe dou solenidade é porque a coisa é séria) aqueles babosos que nos vestem com o olhar e vomitam o boas festas no corpinho todo. Possivelmente estes tipos são os mesmos que enviam fotografias não solicitadas dos pirilaus enrugado, cientes … Continuar a ler Boas festas & esses disparates todos
Categoria: excogitações
o confinamento interrompido de sofia
excorgitações Sofia Minha querida leitora e ouvinte, finalmente pode acalmar a sua ansiedade. Sei de ciência incerta que estas últimas semanas têm sido angustiantes, de incerteza, temor e aflição, flagelada com uma questão recorrente que lhe ocupa os dias e lhe rouba o sono: o que é que a sofia tem feito neste confinamento interrompido, … Continuar a ler o confinamento interrompido de sofia
Adorar os peitos do marcelinho
excorgitações Sofia Expoente M Rádio Minhas queridas amigas, escrevo-lhes nestes primeiros dias de inverno (sim, primeiros dias de inverno, porque cá em casa os aquecedores ligam-se quando a temperatura baixa dos 20 graus) depois de ir ao supermercado e comprar todo o papel higiénico e vinho disponível, pois pressinto novo confinamento e, desta vez, não … Continuar a ler Adorar os peitos do marcelinho
Dormindo com o inimigo: a alegoria das arsenetes
excorgitações Sofia A expressão gajanetes foi cunhada no léxico político português no curto reinado de pedro santana lopes, quando começou a ser curial a vox populiressabiada referir-se às apoiantes femininas do então primeiro-ministro por santanetes. Aqui pelo burgo, a expressão começou a divulgar-se com as pulidetes, tendo atingido o apogeu com a vitória eleitoral do paulo … Continuar a ler Dormindo com o inimigo: a alegoria das arsenetes
momentos ao sal
excorgitações Sofia Vieste. Com um sorriso. Maroto. Ofereceste-me o riso. E sardinhas. Mar azul. água pornograficamente quente. Ceviche e muxama. E regressámos. A dois. Para uma água obscenamente fria. Deste-me a mão. Levaste-me a passear. Fizeste-me rir. Falaste-me do vento norte, como na canção do espadinha. Desligámos a televisão e acendemos as velas. Canela. Sempre … Continuar a ler momentos ao sal
A Messejana da pós-modernidade
excorgitações Sofia Meus queridos leitores ouvintes, escrevo-lhes (leio-lhes) estas linhas com aproximadamente 75 graus (admito que talvez esteja ligeiramente menos, mas honestamente é a temperatura que sinto), perdida no alentejo. Sim. Tropecei nos saltos, escorreguei na escada, bati várias vezes com a cabeça e quando despertei do coma achei que era uma boa ideia vir … Continuar a ler A Messejana da pós-modernidade
(E) quando uma Mulher sonha nem sempre o mundo pula e avança
excorgitações Sofia Gosto de trilogias e trindades. E outras coisas semelhantes que agora finjo que não me recordo. Pelo que, depois de duas crónicas sobre o nosso amigo corona, segue-se uma terceira, porque, como diz a sapiência popular, não devia haver duas sem uma terceira. Mas hoje faço um ato público de contrição, uma espécie de … Continuar a ler (E) quando uma Mulher sonha nem sempre o mundo pula e avança
sofia a tratar dos pelos
excorgitações Sofia Como todo o meu mundo está farto de ouvir falar em corona vírus e em quarentena, e gosto de ser original, a minha crónica de hoje é sobre o covid e o isolamento social. E, contrariamente ao que é meu apanágio, este é um texto de conteúdo político: bem sei que é politicamente … Continuar a ler sofia a tratar dos pelos
Diário de uma quarentona na quarentena
excorgitações Sofia Antes que as minhas amigas fiquem gramaticamente ofendidas por chamar “diário” a um texto que pretende sintetizar um mês inteiro, rogo-vos que me permitam alguma liberdade poética e, sobretudo, compreendam que esta quarentena tem sido um dia infinito sem o charme de nenhuma aurora boreal. Por outro lado, percebam que este texto é … Continuar a ler Diário de uma quarentona na quarentena
O vírus e o coronavírus
excorgitações Sofia Não fui eu a inventar as medidas preventivas para impedir a disseminação incontrolada da pandemia, mas podiam ter sido elencadas para mim! Não é que seja propriamente misantropa, mas desde que tenho consciência de mim que abomino ajuntamentos: as raras vezes que fui coagida a frequentar aqueles restaurantes com 500 lugares, especificamente desenhados para … Continuar a ler O vírus e o coronavírus